segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Resenha Dragões de Titânia I


Comprei esse livro sem compromisso. Não podia imaginar que iria gostar tanto de Titânia e das pessoas que lá vivem. Um mundo novo e fantástico, personagens cativantes que me fizeram rir e chorar (literalmente). E que me deixaram durante com cara de boba durante algum tempo porque eu ficava lembrando de tudo o que vivi (sim, eu vivi).
Uma das coisas que mais gostei na leitura deste livro foi que o autor realmente conta uma história. Ele narra, comenta, brinca... E isso te dá a sensação de que ele está ali com você, te levando por terras que você antes não conhecia, ele te acompanha por todo o caminho (de fato eu me peguei uma ou duas vezes respondendo ao livro, ou melhor, ao Renato ;p).
Antes de começar a leitura eu advirto, aperte o cinto de segurança, porque você vai ser arremessado no meio de uma batalha logo de cara. Dragões de Titânia não começa devagar, ele já começa com todo gás, narrando uma batalha entre Telus e as forças revolucionárias que lutam contra a tirania do auto-intitulado Barão de Argos, e as armaduras fantasmas deste último. Mas apesar de você ser jogado no meio do tumulto, durante o primeiro capitulo, os flashbacks dos personagens nos permitem entender como afinal chegamos aquele ponto.
Telus é um anão, que vivia numa fazenda e que por acaso (ou não) conheceu um rapaz chamado Peter Paul. Juntos eles decidem partir numa aventura para recuperar um artefato roubado. No meio desta viagem eles conhecem algumas pessoas, entre elas Miranda, uma maga que lidera uma revolução contra o governo da pequena ilha de Argos. Telus e Peter Paul decidem se juntar a revolução, assim como Galileia, a freira para quem eles recuperaram aquele artefato roubado, Khosta, uma mago completamente paranóico (adorei ele), Alambique, um centurião que vive mais bêbado do que sóbrio, Cronus e Lerandra, dois elfos.
Nesta batalha onde começa a nossa história, Lerandra acaba morrendo (e antes que vocês me xinguem por fazer spoiler, fiquem sabendo que isso tudo acontece no primeiro capitulo, sendo assim eu não revelei nada tão dramático). E é justamente a morte de Lerandra que dá inicio a viagem de nossos amigos até a Terra de Alfmeir, a terra dos elfos, onde Lerandra é (ou era) princesa.
Essa viagem os levará à novas aventuras, a perigos que eles nem poderiam imaginar, e os leva a conhecer pessoas novas, estranhas e perigosas. Piratas, elfos malignos, feiticeiros perigos. Uma viagem que mudará a vida de todos.
A leitura é extremamente agradável e você lê e acaba se esquecendo do mundo (porque na verdade você está em uma viagem tão fantástica que nem mesmo quer voltar).
Um livro para ficar na memória, e no coração.

ps.: eu não vou conseguir resistir em acrescentar este comentário. Fiquei mesmo muito apaixonada por este livro, especialmente por certo mago chamado Khosta. Ele definitivamente me conquistou (rsrsrs). Engraçado é que ele é um tipo muito estranho, completamente paranóico e desconfiado. Não sei porque tenho uma tendência a gostar de personagens assim, que são, no mínimo, complexos. Isso porque eu acho que o Khosta, apesar de toda a pose, é um dos personagens mais... eu não sei bem como definir. Mesmo não parecendo ele se importa muito com os outros. Talvez eu seja parecida com ele (sei lá). Sei que tem uma cena, em que ele é protagonista, que me deixou emocionada (acho difícil esquece-la e acho que quem ler o livro vai saber de qual cena estou falando). Enfim, devaneios a parte... Esse com certeza entra para meus favoritos e com 5 estrelas.

2 comentários:

Renato Rodrigues disse...

Oi, Flora, sua resenha brotou nessa segunda feira pós feriadão e encheu a blogosfera de perfume! Valeu pelas palavras, Titânia te aguarda para uma nova aventura!

Flora Sellene disse...

Obrigada você pelo elogio... Eu simplesmente amei o livro... E mal posso esperar para voltar a Titânia...

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