sábado, 28 de setembro de 2013

Resenha: A Torre Negra, livro VII

Livro: A Torre Negra
7º livro da série A Torre Negra
Autor: Stephen King
Estrelas: 5

É tão triste quando uma história acaba. Você passa tanto tempo acompanhando os personagens em sua jornada e se abstrai da realidade que eles quase passam a fazer parte da sua vida (e de certo modo passam sim, afinal às vezes nós pegamos até mesmo o jeito de eles falarem). Isso é especialmente notável quando acompanhamos longas histórias, e passamos semanas naquele mesmo mundo, junto das mesmas pessoas. A Torre Negra, especialmente para quem pode ter acompanhado os livros por seus lançamentos, foram 33 anos de espera, caminhando com Roland e seu ka-tet até finalmente chegarmos a famosa Torre Negra. Depois que virei a última página, ainda fiquei com uma sensação de “Acabou mesmo? E o que é que eu vou fazer agora?”.

De uma forma geral os livros da saga da Torre Negra são esplendidos. O mais legal é a possibilidade, para nós neste quando, de ler toda saga de uma vez, um livro atrás do outro. A viagem é longa, e por vezes cansativa e com alguns obstáculos, mas vale a pena. Ah, vale muito a pena! Talvez a maior dificuldade seja logo com o primeiro livro, que de certa forma é mais cansativo de se ler. Mas acho que isso se deve especialmente a diferença de datas entre cada um dos livros, quando eles foram escritos. Mas mesmo assim, torço para que você consiga superar essa barreira (já li resenhas de pessoas que não leram mais do que o primeiro livro porque não agradou), porque você vai gostar muito mais dos próximos livros, especialmente o último.

Este sétimo livro é o melhor, muito embora eu tenha gostado bastante de “Terras Devastadas” e “Lobos de Calla”. No entanto este livro especialmente me deixou arrasada e com olhos cheios de lágrimas em vários momentos. Em minha opinião ele é meio trágico. E o final é... Como posso dizer? Não é o que eu esperava, mas depois que você lê, você simplesmente não consegue pensar em um final diferente, porque ‘aquilo tem todo sentido’. Ou não, tenho a impressão de que muita gente deve ter simplesmente odiado o final. Ele é aberto a possibilidades, o que pode ser meio frustrante.

Em ‘A Torre Negra’ acompanhamos o último trecho da viagem de Roland rumo a sua Torre. Nossos amigos estão em Nova York, onde em um quando Roland e Eddie tem que salvar o terreno baldio e a rosa, e em outro quando Jake e o Père estão atrás de Suzannah, que teve seu corpo sequestrado por um demônio e estava dando a luz a uma criatura que pode acabar com o mundo. Depois de alguns percalços, nossos amigos conseguem se unir novamente e o ka-tet parte do Castelo da Discórdia rumo a Trovoada, onde eles precisam impedir que os Sapadores destruam mais um dos Feixes de Luz e com isso a queda da Torre Negra e o Fim dos Mundo. Tiroteios a parte, eles vão encontrar um obstáculo que os fará desafiar o próprio ka, e isso irá lhes custar um alto preço.

Afinal, o que se esconde além do campo de rosas, no alto da Torre Negra?


De uma coisa podemos ter certeza: o Ka é uma roda e está em permanente rotação; o final nada mais é do que um novo começo.

2 comentários:

Jhes disse...

Uau, agora eu fiquei com uma curiosidade imensa de ler esse livro, obrigada pela sugestão! E adorei o estilo do blog, beijinhoss...

Flora Sellene disse...

Que bom que gostou... Leia sim, o livro é ótimo.

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