sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Resenha - Crônicas dos Senhores de Castelo I - O Poder Verdadeiro

Crônicas dos Senhores de Castelo
Livro I – O Poder Verdadeiro
Autores: G. Brasmann e G. Norris
Editora: Verus
Estrelas: 4,5

O livro é excelente. Particularmente, gosto muito dos livros de fantasia nacional, e este não me deixou decepcionada. E embora alguma coisa no início do livro não me agrade muito, a trama se desenrola muito fluidamente. A leitura é agradável e suave, e ganha força conforme passam-se os capítulos, tornando-se quase poderosa.

O livro começa falando de uma batalha épica, entre os Espectros, que ameaçavam destruir todo Multiverso, e os Senhores de Castelo, uma ordem criada para combater os Espectros. Durante muitos anos houve guerra, mas com a vitória dos Senhores de Castelo, a paz e a ordem foi estabelecida nos quatro quadrantes do Multiverso e por mais de três milênios eles zelaram pela harmonia do mundo.

A história então avança ao ano atual, ano de 3239 da Ordem dos Senhores de Castelo, ao reino de Agas’B, onde a princesa Laryssa está desaparecida. São mandados em sua procura os Senhores de Castelo Thagir e Kullat. Eles descobrem que a princesa fugiu do castelo para procurar pelo artefato conhecido como Globo Negro, um objeto de magia antiga que permite ver o futuro e dá poderes extras ao exército de quem o possuir.

Junto de seu companheiro andróide, Azio, um atômato em forma humana, e agora também dos dois Senhores de Castelo, a princesa guerreira parte numa missão em meio a perseguições, magias e tiroteios. Suas intenções para com a utilização do artefato podem até ser boas, mas há mais alguém além dela que quer por as mãos no Globo Negro. Para que possam ser bem sucedidos em sua em busca, nossos amigos precisarão descobrir que o poder verdadeiro está além das armas, ele está dentro de cada um de nós.

O universo fantástico criado pelos autores é, no mínimo, intrigante. Para quem lê muita fantasia, assim como eu, talvez perceba uma mistura de outras histórias em tudo o que aparece. Mas isso só a torna mais fascinante. O único problema é você se adaptar aos nomes, que são muito diferentes do que possamos estar acostumados.

Gosto da personalidade dos personagens principais. Pessoas valentes e nobres de espírito, que se preocupam com os outros além de si mesmo. A princesa Laryssa não é, definitivamente, a princesa típica das histórias. Ela é valente e participativa, sem falar que sabe dar ordens, e não fica parada em momento algum. Embora, sobre certos aspectos seja um pouco ingênua. Mas gostei principalmente do Kullat. Ela é demais. Tem um senso de humor meio sarcástico que sempre me agrada. E é além de tudo, dedicado aos amigos, e de certa forma, humilde, mesmo diante de seu tremendo poder.

Enfim, livro muito bom, que vale a leitura (que por ser boa acaba sendo mais rápida do que você esperava). Mal posso esperar para ler o próximo volume.


Sayonara

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